Cuidar de si em meio a todas as tarefas do cotidiano parece complicado. Trabalho, família, boletos e mais uma infinidade de responsabilidades que estão sempre requerendo a sua atenção, não é mesmo? Sim, nós sabemos. Ter mil funções e ser uma só é complicado, mas a sua saúde precisa de uma pausa e, claro, de muita atenção. Você tem parado para SE ouvir? Ouvir o que o seu corpo tem a dizer? Pois é fundamental estar em dia com o seu bem-estar para poder ter a disposição necessária para encarar a jornada diária. Então, vamos ao assunto da vez e, muita calma nessa hora, a palavra não precisa despertar medo, mesmo porque prevenir é crucial. Sim, hoje o tópico que trouxemos à discussão é sobre a importância da mamografia – o exame que é essencial para a manutenção da saúde feminina. É por meio dele que se pode diagnosticar se existe ou não alguma lesão característica de câncer nas mamas, esteja em estágio inicial ou já avançado. Pensar na doença pode até causar pavor, porém, isso só reforça a necessidade de estar cada vez mais atenta aos sintomas e a você como um todo. Isso porque, indicativos têm apontado que cerca de 3% das mortes de mulheres no Brasil ocorram devido ao câncer de mama tardiamente diagnosticado. O número choca, sim, e é devido a ele que se ressalta a necessidade de manter-se informada. Então, vamos esclarecer algumas coisas:
Mamografia: como faz?
Se você está se perguntando como o exame funciona, viemos aqui simplificar as coisas. A mamografia trata-se do raio-x das mamas e, de acordo com especialistas e relatos de mulheres que já o realizaram, depende muito da reação de organismo para organismo, contudo, quase sempre o processo é indolor ou apresenta leve incômodo. Então, nada de pânico, viu? É totalmente suportável e, não esqueça que: estamos com você nessa!
Você estará de pé, próxima ao aparelho especializado, logo, o equipamento realizará o movimento de compressão das mamas horizontal e verticalmente, a fim de recolher imagens de toda a região. Ah, e quem possui silicone pode ficar tranquila, pois o exame também pode ser feito – é recomendável apenas que a paciente informe ao médico antes sobre as próteses. As contraindicações e cuidados são simples e incluem somente a não-recomendação da mamografia para gestantes e a não-utilização de cremes ou talcos na zona a ser examinada.
Hoje em dia já é possível obter as imagens de modo digital – o que já agiliza bastante o processo, havendo inclusive, a possibilidade de transmissão imediata para centrais de radiologia, de onde os laudos podem ser realizados mesmo a distância.
Como saber se preciso fazer o exame?
Normalmente, a primeira mamografia é realizada em mulheres a partir dos 40 anos de idade. No entanto, o autoexame pode ser realizado por você mesma, em casa, com apenas alguns toques na região das mamas. Toques de cuidado de você para você mesma. E, caso alguma saliência ou protuberância incomum for identificada, a procura por um especialista faz-se fundamental.
Algumas pessoas encontram-se em grupos de risco, em que se está mais propensa ao desenvolvimento da doença, são elas:
– Mulheres com mutação genética (BRCA-q ou BRCA-2) ou que possuam parentes de primeiro grau com essa mutação;
– Mulheres com histórico de irradiação no tórax entre os 10 e 30 anos de idade;
– Mulheres com histórico de neoplasia lobular, hiperplasia ductal ou carcinoma invasor de mama ou de ovário.
Lembrando que esses são os grupos que naturalmente precisam de maior atenção, mas que não são os únicos a poderem apresentar a doença. Portanto: esqueça os mitos, conheça o seu corpo, acompanhe os sintomas, realize o exame de toque, previna-se, ame-se.