A saúde do homem ainda tem algumas questões sociais que fazem com que eles não busquem tanto o acompanhamento médico, mas aos poucos isso tem mudado. Quando pensamos em saúde mental, sabemos que alguns transtornos atingem mais as mulheres, porém os homens também adoecem mentalmente. Cerca de 20% sofrem com a dependência de álcool e 5% apresentam transtornos de personalidade. Segundo o Ministério da Saúde entre 2011 e 2016 cerca de 62 mil pessoas cometeram suicídio, sendo 79% homens.
Observa-se que existe um certo preconceito quanto a importância dada à saúde dos homens. Um dos fatores que influenciam essa realidade é a questão cultural. Muitos acreditam não precisarem de ajuda, alguns ainda revelam pensamentos de “quem procura acha” ou ainda por medo de perderem a sua virilidade.
O homem é visto como forte, bruto, agressivo, tem um papel a ser desempenhado e que atesta sua identidade, procurar ajuda, ir ao médico por exemplo, está caracterizado à sinais de fraqueza, medo, ansiedade e insegurança, ou seja, é sinal de fragilidade e incompetência, colocando em risco a sua masculinidade.
Esses pontos culturais, imposto a séculos pela sociedade, precisa da devida atenção. Mudar a forma como as pessoas se veem, modificar essa cultura pré histórica em que mostra o homem apenas como o provedor, cuidador do seu lar sem que este precise de cuidados é um trabalho árduo, mas necessário.
A procura por ajuda muitas vezes acontece quando o indivíduo já está doente, dificultando uma possível cura e muitas vezes sendo necessário intervenção cirúrgica. A prevenção é fundamental para se viver com saúde e tendo uma melhor qualidade de vida.
Vocês, homens, aproveitem esse mês que é dedicado a vocês e pensem sobre o assunto, se permitam experienciar o cuidado consigo mesmo.
Cuidar da saúde também é coisa de homem!
Canais para buscar ajuda e orientação:
Hospital Nossa Senhora Aparecida
Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 665 – Camaquã/RS
(51)3671-7900
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