Doenças respiratórias características do inverno: como lidar?

O inverno mal começa a despontar e os primeiros sinais já aparecem. As temperaturas baixas somadas às alterações na umidade características da época só podem trazer um resultado: a manifestação das vilãs do período, as doenças respiratórias. O desenrolar da história você já conhece e haja lenços de papel para conter as mucosas nasais! Além disso, as pilhas de remédios na cabeceira da cama tornam-se visão comum. Claro, com a tendência de o tempo ficar mais seco, a concentração de poluentes no ar aumenta, fazendo com que esse seja o momento propício para o ataque das infecções. Outro fator que contribui para isso é a permanência das pessoas por mais tempo em locais fechados. O que é visto como um ator de proteção contra o frio, pode acabar proporcionando o ambiente ideal para a proliferação de vírus e bactérias.

Especialistas no assunto esclarecem que quanto mais intenso o clima o gélido, maiores são os reflexos sentidos na irritação das mucosas. Para os que sofrem com os sintomas de doenças como rinite, o recomendado é prezar por uma rotina de troca e limpeza de roupas de cama e vestimentas frequente. Lembre-se: as roupas de inverno guardadas no roupeiro desde o ano passado podem estar repletas de ácaros e mofo, logo, antes de vesti-las, procure sempre garantir que tenham passado pela máquina de lavar. Além desse cuidado, indica-se a mudança das cobertas de uma a duas vezes na semana, a higienização das mãos sempre que possível e a preferência por evitar o contato direto com objetos e utensílios que possam estar cheios de poeira, como carpetes e móveis estofados. Se você é um dos muitos atingidos pelo problema da rinite, aqui vai a dica de ouro: o acompanhamento do caso por um especialista é fundamental para a garantia da assertividade do tratamento.

Uma informação de extrema importância para o grupo de pessoas acometidas constantemente pelas condições respiratórias do período: busquem não abusar dos descongestionantes nasais! Apesar da sensação de alívio provocada pela desobstrução das vias respiratórias, não é recomendada a utilização contínua dos produtos. Os profissionais da saúde alertam que a prorrogação do uso por mais de cinco dias pode resultar no efeito reverso e provocar o congestionamento e a dependência do produto para manter sempre o nariz livre de muco. Existem outras alternativas para evitar o vício indesejado dos descongestionantes, como os soros fisiológicos e as essências inalantes (mentol e eucalipto diluídos em água morna), então, a dica é variar um pouco em caso de permanência da obstrução nasal.

Se não tratada de forma adequada, a rinite pode evoluir para o quadro de sinusite. Isso ocorre porque a secreção acumulada no nariz, com o tempo, propicia o cenário ideal para a proliferação das bactérias responsáveis por esse outro mal-estar característico do característico do clima. Para quem não sabe, trata-se de uma infecção em cavidades faciais como as maçãs do rosto e a testa. Se na rinite os principais sintomas são acúmulo de muco, congestão do nariz e espirros constantes, na sinusite você pode acrescentar dores de cabeça, mal-estar e até dores no corpo. A secreção expelida pelas narinas passa a ser mais amarelada ou esverdeada e vivencia-se a persistente sensação de peso na cabeça.

Entendida a diferença entre ambas e a importância de dar a devida atenção para as doenças respiratórias? Então anota mais uma informação importante referente ao tratamento dos problemas citados: o processo de amenização dos sintomas da rinite consiste no uso de antialérgicos e spray nasal, já o da sinusite requer antibióticos.

Após apontadas algumas das principais inimigas do organismo durante o inverno, requer reforçar a importância de cuidar-se ainda mais durante essa época do ano, ingerindo muito líquido, prezando por manter o corpo aquecido e sempre lembrando de evitar lugares sem circulação de ar.


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