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Abril é o mês dedicado à conscientização sobre o autismo

05/04/2022

Dia 2 de abril é considerado o dia da conscientização do autismo.

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento, de início precoce, isto é, os sintomas estão presentes desde o início da infância, caracterizado por prejuízos persistentes na comunicação, interação social, padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades.

O diagnóstico do TEA é clínico e baseado nos critérios diagnósticos estabelecidos pelo  DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais na sua 5ª revisão, publicado pela Associação Psiquiátrica Americana), realizado por meio de  observação direta do comportamento em todos os ambientes, análise funcional do  comportamento, entrevistas com os pais, cuidadores e pessoas da convivência.

 

Diagnóstico Precoce  


O Diagnóstico precoce é determinante para o desenvolvimento de habilidades e competências em  toda sua capacidade assim como para qualidade de vida da pessoa com TEA e seus familiares.


Devido a isso os cuidadores e pessoas envolvidas com a criança devem estar atentos aos marcos evolutivos do desenvolvimento e na  comunicação social, tendo atenção com os seus atrasos ou perdas de habilidades já adquiridas.

Sinais de Alerta nos dois primeiros anos de Vida:

Prejuízos no contato visual que pode ser observado já nos primeiros meses de vida;  

Ausência do sorriso social por volta dos 2 - 4 meses;  

Não apresentar reação antecipatória aos 4 meses;  

Poucas expressões faciais, pouco engajamento aos 6 meses;  

Não fazer trocas de turno comunicativas aos 9 meses, não balbuciar, Imitação pobre, não olhar para onde apontam ou quando chamado pelo nome, não responder às tentativas de interação aos 9  meses;  

Aos 12 meses não falar ao menos 2 palavras com função (como “mamãe” e “papai”), apresentar déficits na atenção compartilhada e nos comportamentos comunicativos não verbais (como apontar, fazer  “tchau”, mandar beijos), não brincar funcional, não compreender e  seguir comandos;  

Com 18 meses não falar pelo menos 6 palavras com função, não saber partes do corpo, não responder em reciprocidade;  

Com 2 anos não fazer frases simples de 2 palavras, não brincar  simbólico.  

Em qualquer idade, perder habilidades já adquiridas, comportamentos rígidos, restritos e repetitivos e prejuízos sociais são sinais de alerta para o TEA. 


Fisioterapeuta Luísa Farias Thielo