Desvendando a gripe H1N1

Muito já se ouviu por aí sobre o surto de H1N1 ou, como também é conhecida, a gripe A. Ocorrida em 2009, a situação motivou uma declaração de alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) devido ao alto índice de contagio que atingiu, afetando rapidamente grande parte da população mundial devido à incapacidade do organismo de combater o vírus causador. Isso ocorre porque, como já comentamos no texto anterior sobre gripes, essa doença respiratória é causada por um vírus chamado influenza que pode se manifestar em diferentes tipos A, B e C. No entanto, esses vírus estão sempre passando por modificações a fim de quebrar barreiras imunológicas, logo, a mutação de tipo H1N1 acabou surgindo como um ataque surpresa, portando material genético desconhecido pelo corpo humano.

Como acontece?
Bom, para compreender melhor o que é a doença e até conseguir buscar formas de prevenção, vamos esclarecer a causa da enfermidade. O vírus dissemina-se pelo ar, principalmente, através do contato com secreção respiratória contaminada pelo vírus da influenza – de gotículas de saliva expelidas no momento da conversa a espirro. O período de contágio abrange desde o dia que antecede a primeira manifestação da doença até sete dias depois da resolução do problema. Do contato ao aparecimento dos sintomas podem se passar até quatro dias. Por isso é extremamente importante atentar para a higienização e para a necessidade de evitar locais de aglomeração de pessoas, principalmente em épocas de chuvas e frio como as que caracterizam outono e inverno.

Quais os principais sintomas?
Os sintomas averiguados nesse cenário não são muito diferentes dos de uma gripe comum. Vão de febre alta, tosse, dores musculares e “nas juntas”, coriza (acúmulo de muco no nariz) a vômitos e diarreias. Se não tratada com urgência, a doença pode evoluir para um estágio em que a falta de ar gere insuficiência respiratória extremamente grave. Logo, assim que identificados sintomas semelhantes, faz-se imprescindível a procura por atendimento médico. O especialista realizará a avaliação coletando um “aspirado nasofaríngeo” – que nada mais é do que a coleta de suas secreções para verificar se há ou não incidência da doença.

E o tratamento?
Na maioria dos casos, o tratamento consiste em manter-se de repouso (afastado dos locais de convívio social a fim de evitar o contágio de outras pessoas), devidamente hidratado e com uma alimentação rica em nutrientes e fibras. Hoje em dia, como já há entendimento da doença, normalmente não se observa casos de morte como os ocorridos no período de pandemia ocorrido em 2009.  Geralmente, não há nem necessidade de suporte hospitalar ou antivirais, mas claro que somente a prescrição e o acompanhamento de um médico poderá confirmar isso.

E agora, como lidar para evitar?
Além da já indicada higienização das mãos e dos cuidados ao frequentar lugares de aglomeração fechados, também se recomenda que pessoas que trabalham diariamente com a criação de porcos mantenham em dia o processo de higiene rotineiro – principalmente para quem lida com o abate, pós-abate e manuseio. Na verdade, a higienização é extremamente fundamental para evitar diversas doenças, fungos e bactérias, tanto para quem lida com animais quanto para quem não é nem desse meio de contato. Então, anota aí: lavar as mão sempre!

Ainda, desde 2010 a vacinação para essa enfermidade foi liberada e está disponível à população. Assim, basta ficar de olho no calendário de vacinação e já ficar ligado em qual local disponibiliza a vacina gratuitamente, ou você pode conseguir aqui conosco, por um preço acessível. Nada de inventar desculpas! Qualquer dúvida ou informação adicional, entre em contato conosco, aqui mesmo no HNSA, que vamos estar fazendo o melhor para esclarecer suas dúvidas.